Em meus primeiros anos de formado como engenheiro civil já atuava no ramo de condomínios realizando obras de manutenção predial e logo percebi que o mercado estava repleto de empreiteiros despreparados de um lado e, de outro, síndicos e administradores em busca de custos baixos, que confiavam a execução de obras a pessoas sem nenhuma qualificação e registro profissional, das mais simples até as de maior complexidade, como é o caso das recuperações estruturais.
Tive oportunidade de expressar esse contexto, ao assumir a diretoria de ASSEMAP - Associação de Empresas de Manutenção Predial do Rio de Janeiro, uma entidade sem fins lucrativos voltada a organizar aquele mercado, por intermédio de vários meios de comunicação tais como jornais, tv, etc., sendo um deles o anexo.
Em relação às Marquises de prédios que caiam em quantidades, após muito esforço e muitos óbitos, em 2007 o então prefeito Cesar Maia baixou Decreto Regulamentar No. 27663, que proibiu novos projetos com previsão de Marquise sob passeio público e, as que já existiam, até hoje, são obrigadas a ter um laudo técnico de um engenheiro, a chamada "Declaração de Estabilidade Estrutural" que tem validade de três anos sendo obrigatória a revistoria após seu termo final.
Após esta longa jornada afirmo: chegou a hora de estendermos esta vinculação ás estruturas das edificações de nossa cidade e espero que este também seja o entendimento da sociedade e de nossos representantes políticos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário